C# - Tipos de dados e variáveis

 

Aula no Youtube: C# - Tipos de dados e variáveis

Olá pessoal, eu sou o Felipe Muniz, e hoje estarei falando sobre os tipos de dados e variáveis que podemos estar utilizando no C#.

Uma variável é basicamente a alocação de um espaço na memoria de um computador, para armazenar algum tipo de valor para uma informação, pode ser por exemplo um valor numérico para representar a idade de uma pessoa, ou um valor textual para armazenar o nome de alguém, vai depender da logica do seu programa, e qual informação e tipo de dado que você vai trabalhar. 

Nós temos alguns principais tipos de dados que são mais utilizados no nosso dia a dia como desenvolvedores: Numéricos Inteiros, Numéricos Flutuantes, Booleanos e Textuais.

Traduzindo esses tipos para o C#, nós teremos o seguinte:

Numéricos Inteiros serão representados pela palavra reservada int.
Numéricos Flutuantes serão representados pelas palavras reservadas float, double e decimal.
Booleanos serão representados pela palavra reservada bool.
Textuais serão representados pelas palavras reservadas string e char.

As palavras reservadas, são exclusivas para o uso da linguagem, então não conseguiremos utilizar essas palavras para outro contexto que não seja o uso exclusivo dela para representar algo para a linguagem. No nosso caso em especifico seriam os tipos de variáveis. Como eu expliquei uma variável armazena um determinado valor no na memoria do computador, e esse valor vai ser de um tipo, esse tipo poderá ser um dos tipos principais que foram citados acima: int, float, double, decimal, bool, string ou char.

O tipo int será responsável por armazenar valores numéricos inteiros, ou seja n[úmeros que não possuem casas decimais, já os tipos float, double, decimal conseguem armazenar valores numéricos com casas decimais, o que muda entre eles é basicamente a precisão e tamanho dos valores numéricos.

  De acordo com a documentação oficial da Microsoft, o tipo float consegue armazenar até 9 dígitos, e consome 4 bytes de memoria ram, já o double consegue armazenar até 17 dígitos, e consome 8 bytes de memoria ram, e o decimal consegue armazenar até 29 dígitos, ou seja é bastante preciso, e consome 16 bytes na memoria ram.

Dependendo do tipo de valor que você deseja armazenar, tem que ser pensado com calma qual tipo de variável você vai estar utilizando, pois cada byte consumido na memoria ram, influencia na performance do seu programa quando estiver rodando no computador.

O tipo bool será responsável por armazenar apenas valores True ou False, verdadeiro ou falso, muito útil para realizarmos checagens de condições logicas, como por exemplo verificar se uma pessoa é maior de idade, e armazenar essa informação em uma variável do tipo bool.

Já os tipos string e char são responsáveis por armazenar valores textuais, a string consegue armazenar textos com diversas palavras e caracteres, já o char só consegue armazenar apenas um caractere, ou seja uma letra.

Referências: Tipos numéricos de ponto flutuante – Referência de C# | Microsoft Docs

C# - Introdução, Olá Mundo

Aula no Youtube: C# - Introdução, Olá Mundo

Olá pessoal, eu sou o Felipe Muniz, e hoje estarei introduzindo a linguagem que iremos utilizar tanto nas aulas do canal quanto aqui nas postagens do Blog, o nosso amado C# e a criação do nosso primeiro programinha dentro do Visual Studio.



Referências: .NET | Free. Cross-platform. Open Source. (microsoft.com)

C# - Instalação do Visual Studio

 

Olá pessoal, eu sou o Felipe Muniz, e hoje estarei auxiliando na instalação do Visual Studio, a nossa ferramenta para desenvolvimento de aplicações utilizando C#/DotNet.

Introdução ao DotNet

Olá pessoal, eu sou o Felipe Muniz, e hoje estarei introduzindo o nosso amado DotNet, para uma série de aulas e postagens sobre os diversos frameworks de desenvolvimento que iremos abordar no futuro.

Bom, a ideia inicial do que seria o DotNet nasceu em 1996 (26 Anos atrás), quando a Microsoft iniciou uma parceria com a Sun para utilizar o Java nos seus produtos do Windows, assim o engenheiro Anders Hejlsberg foi contratado pela Microsoft para a criação do J++, um Java customizado para dar total suporte ao C++ do Windows.

Mas essa parceria durou poucos meses, pois a Sun queria que essa customização do J++ estivesse no Java multiplataforma e não apenas para o Windows como a Microsoft estava criando, então a parceria acabou, o J++ foi descontinuado, e o Anders ficou trabalhando em algo próprio para a Microsoft, sem a presença do Java.

4 anos depois em 2000 Microsoft anuncia oficialmente a primeira versão do DotNet  Framework 1.0, a linguagem C#, o AspNet WebForms, o VB.Net e a primeira versão do Visual Studio, chamado "VS.NET".
Dessa forma todo o ambiente DotNet foi estruturado, totalmente focado no Windows e plataformas da Microsoft, nos anos seguintes vieram as evoluções e diversos frameworks que rodam em cima do DotNet.

Em 2004 um engenheiro chamado Miguel de Icaza, cria um projeto chamado "Mono", onde o DotNet totalmente focado no Windows, foi executado em ambientes Linux, e MacOS, dessa forma o Mono passou a ser muito utilizado pelos amantes do DotNet para o desenvolvimento de aplicações multiplataformas utilizando as tecnologias da Microsoft.

Logo após em 2005 tivemos o lançamento das versões 2 e 3 do DotNet, e também o lançamento da primeira versão da Unity, a primeira engine para desenvolvimento de jogos multiplataforma utilizando o DotNet graças ao Mono.

Em 2010 nós tivemos o lançamento da versão 4 do DotNet, além do novo framework para desenvolvimento web da Microsoft, o AspNet MVC, também tivemos o lançamento do Visual Studio 2010 e da Unity 3.0 logo em seguida.

Em 2011 e 2012 o Miguel de Icaza aparece novamente com mais um projeto inovador para os desenvolvedores DotNet, o Xamarin, que permite com que seja desenvolvido aplicações mobiles nativas utilizando o DotNet C#, ainda rodando em conjunto com o Mono. A Microsoft anuncia o lançamento da versão 4.5 do DotNet que foi a mais utilizada por vários anos, junto com a mais nova linguagem funcional F#, e o Visual Studio 2012, de outro lado a Unity Anuncia a versão 4.0 da Engine.

Em 2014 tivemos uma mudança de CEO da Microsoft, para o Satya Nadella, onde a mesma anunciou o foco em projetos OpenSource, Nuvem e desenvolvimento multiplataforma com o futuro DotNet Core.

Em 2015 e 2016 tivemos os lançamentos do DotNet 4.6, AspNet MVC 5, Visual Studio 2015, Unity 5.0, a primeira versão do DotNet Core/Asp.Net Core, e o famoso anuncio da compra do Xamarin pela Microsoft, tornando-o assim o framework open source e totalmente acoplado ao Visual Studio.

Em 2017 tivemos os lançamentos do DotNet 4.7, DotNet Core 2.0, Unity 2017 que passou agora a ter versões anuais, e o Visual Studio 2017 que passou a ter uma versão Community grátis para qualquer desenvolvedor conseguir trabalhar.

Em 2018 e 2019 tivemos alguns lançamentos do Visual Studio 2019, DotNet 4.8, DotNet/AspNet Core 3.0, a primeira versão do DotNe standard para compartilhamento de código entre todas as versões do DotNet Core e do DotNet Framework, o lançamento da Unity 2018 e 2019, lançamento do WinUI 1 e 2 que foi desenvolvido para reaproveitamento de componentes gráficos durante a criação de aplicações desktop para todas as versões do Windows, e o lançamento do famoso Blazor que é um framework para desenvolvimento Web Single Page Application (SPA) e também Web Assemblie (WASM) utilizando DotNet.

Em 2020 foi anunciado os lançamentos dos novos Unity 2020, WinUI 3 e o DotNet 5 que unificou todas as versões do DotNet Framework, DotNet Core e DotNet Standard em apenas uma, sendo o principal DotNet que é totalmente multiplataforma.

Já em 2021 tivemos o lançamento da Unity 2021, Visual Studio 2022, e a nova versão do DotNet 6. E hoje em 2022 estamos aguardando os lançamentos das releases do Unity 2022, .DotNet 7 e MAUI. 

Hoje com o DotNet totalmente unificado e multiplataforma, nós conseguimos desenvolver para diversos sistemas e plataformas diferentes utilizando o mesmo framework, as mesmas bibliotecas e a mesma linguagem de programação.

Além da grande melhoria de performance que tivemos com o passar dos anos e com as diversas evoluções do DotNet, contamos com uma velocidade de até 10 vezes maior que o Node.js que é muito utilizado hoje no mercado.